terça-feira, 1 de outubro de 2013

A flor

Que bela suas folhagens
Com longos fios entrelaçados de cipós debruçando-se sobre mim
Na alvorada do dia sente-se tua inebriante fragância  
Que me consomes aos poucos
Onde está o sol que outrora se punha?
Deu-se espaço ao luar que nos ilumina
Sua flor já eclodida me afronta à apalpa-la
Tão próximos que meus lábios a tocaram
Senti então sua tranças me envolverem
Flor tua q me tentou e conquistou
Flor essa q me prendeu 
E no raiar do sol cerrou o aroma
E recolheu-se,já exausta,sua flor
E o mundo adormeceu junto a mim
Na espera do entardecer
Na espera do seu desabrochar

Nenhum comentário:

Postar um comentário