quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Realidade

Num dezembro qualquer te conheci
Olhei,disfarcei,me apaixonei
Foi então oportuno, o sopro do vento
Delicado e dançante,brincou em tua saia
Com um sobressalto a prende em seu corpo
E num golpe de azar, perdeu a firmeza
Por sorte,pude chegar a tempo do salvamento
Com um primeiro olhar inesperado
Penetrante, entusiasmante, inebriante
Poucos segundo se estenderam em horas
Um momento lento,um momento único
Desprevinido então,um beijo me tirou do transe de seu olhar
Lábios dilatados,avermelhados, molhados
Um calor tomava conta de mim
Maior que meu casaco de dezembro
Mas,foi então que morfeu me abandonou
E no canto do galo, teve inicio outro dia

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